[RESENHA] Deuses Americanos
A América é uma mistura de vários povos, com diversas culturas. Deuses Americanos nos ensina que não foram somente povos diferentes com culturas diferentes que chegaram na América. Junto dessas culturas houveram deuses, os quais as pessoas adoravam e hoje aparentemente... Esqueceram.
Antigamente, adorar deuses era algo especial, adorar determinado deus fazia parte instrínsecamente de quem você era e dizia muito sobre você. Esse costume mudou bastante. Mas e quanto aos deuses que ainda precisam ser lembrados para se tornarem vivos?
Deuses Americanos é uma viagem, e uma renovação aos costumes religiosos da América. Mais precisamente, ele tenta reavivar os deuses trazidos para cá, nos mostrando uma história em que todos ainda estão vivos. Ele nos mostra, acima de tudo que, assim como os povos, os deuses americanos também são estrangeiros.
Neil Gaiman tem uma vasta criatividade para nomes de personagens, e o protagonista de chama Shadow. Ele foi preso, mas irá sair da prisão em poucos dias. Sua saída é adiantada ao saber que sua esposa morreu. Shadow é um rapaz alto e todos o perguntam se por acaso tem alguma ascendência indígena.
Durante o trajeto para o funeral da esposa, ele é interceptado por um cara que o oferece uma vaga de emprego de segurança pessoal. A proposta é inusitada, principalmente vindo de um estranho. O estranho continua sendo um tanto misterioso, mas aí o livro já nos mostra um pouco da magia que era esperada.
Ler algo do Gaiman que não conter algo sobrenatural e mágico, não é a mesma coisa. Já é natural ver algo assim em seus livros, e já me sinto em casa quando encontro. Shadow também não é isento de mistérios. A princípio nem ao menos sabemos o motivo de sua prisão ou sobre suas raízes.
Então o leitor fica com uma leve dúvida sobre o motivo de Shadow, dentre tantos outros, ser contratado por uma pessoa misteriosa. Após ser contratado, ambos viajam em busca de algo que nem mesmo é dito ao leitor de início. Mas já podemos ver um vislumbre de deuses aqui e ali.
Eles são mostrados como serem mais humanizados e por sua vez, mais velhos. Os deuses, ao serem levados a América e continuamente serem esquecidos, permaneceram por lá, mas sem qualquer crédito por parte dos humanos. Eles perderam credibilidade e não são reconhecidos.
Essa é uma mensagem extremamente patriota e bonita. A obra não conseguiu me tocar tanto, pelo fato de ser algo mais relacionado à cultura dos EUA. Essa mistura de deuses e cultura foi o que transformou o lugar no que é hoje. A viagem que os personagens fazem, serve também para nos mostrar vários lugares dos EUA. Como disse, é um livro sobre valorização de raízes e patriotismo.
A obra ainda ressalta que hoje temos outras espécies de deuses, que adoramos imperceptivelmente mas que são frutos da tecnologia e da nossa atualidade.
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Olá, Leyanne.
ResponderExcluirEu não li o livro, mas assisti a primeira temporada da série. E confesso achei tudo muito confuso hehe. Demorei para começar a entender o que estava acontecendo. Mas vou continuar assistindo.
Prefácio
Acredita que adquiri esse livro essa semana para ler? Também não curto muito essa vibe de patriotismo americano em excesso não. Chega a me incomodar um pouco quando tem muito disso nos livros ou filmes mas ainda sim, continuo doida para ler.
ResponderExcluirAbraço,
Larissa | Parágrafo Cult
Oi Ley!
ResponderExcluirEu so li o volume 1 da HQ e curti mas tanto o livro quanto a serie nao me chamam atencao. A pegada fantastica e interessante mas achei dramatico demais e acabei ficando um pouco entendiado.
Abraços
Emerson
http://territoriogeeknerd.blogspot.com/