[RESENHA] As Crônicas da Quasinoite: Darkdawn, As Cinzas da República [livro #3]
Olá Leitores!
Páginas: 704 | Autor: Jay Kristoff | Editora: Plataforma 21 | Ano: 2020 | Gênero: Fantasia dark | Tradutor: Clemente Pereira
Veja a resenha de Nevernight [livro #1] AQUI.
Veja a resenha de Godsgrave [livro #2] AQUI.
*Contém spoilers dos livros anteriores.
**Este livro contém linguagem imprópria, cenas de sexo e violência. Não indicado para menores de 16 anos.
As Crônicas da Quasinoite é uma das minhas trilogias favoritas. Para ler o último volume, decidi reler os dois primeiros para relembrar toda a história. Eu estava contando os dias para ler o desfecho da trilogia e quando enfim pude ler, devorei em quatro dias. O motivo de eu ter lido 700 páginas em pouquíssimos dias é porque a leitura é realmente viciante e eu estava ávida para conhecer o desfecho.
Entretanto devorar o livro não fez ele ser uma leitura boa para mim. Inicialmente ele foi muito revelador. O narrador do livro é finalmente desvendado e isso me deixou de queixo caído. Para mim, esse momento foi um dos melhores tanto pela revelação, quanto pelo contexto em que tudo foi desenvolvido.
Os livros inicialmente tinham um objetivo de acompanhar uma adolescente em busca de vingança. Acontece que em Darkdawn, Mia parece ser prometida a um destino ainda maior. Isso ofusca bastante a ideia inicial de que temos uma protagonista diferente. Antes ela era movida apenas por sua vingança e agora sua vingança parece ser interrompida pelos mistérios acerca de sua natureza.
O livro tem uma lógica que segue até a metade. Após isso, infelizmente o autor inseriu diversos elementos que podemos considerar desnecessários porque não contribuiu em nada com a história. Algumas cenas foram alongadas demais, outras foram colocadas com o intuito de ser apenas mais uma aventura na jornada de Mia.
Tric e Ash são personagens que se rodearam bastante em busca de deixar claro seu poder sobre Mia. Isso acabou com toda a boa impressão que eu já tinha sobre Ash (e já não era muita). Quanto ao Tric, essas brigas territoriais tiraram todo o efeito sombrio que havia sobre ele quando o encontramos no final de Godsgrave.
Houve várias partes ótimas, como a revelação do narrador e o desenvolvimento da primeira parte do livro. Mas depois de um certo ponto eu não sabia mais o que estava lendo. Fiquei realmente confusa perante a explicação final.
A minha decepção com esse livro não anula o fato de eu gostar e favoritar os dois livros anteriores. Vou continuar gostando deles e indicando. Porém minha opinião é sincera quando digo que o desfecho foi bem diferente do que eu esperava. A experiência pode ser diferente para outras pessoas e eu não tiro sua razão disso. Esta é apenas minha opinião pessoal.
Veja a resenha de Nevernight [livro #1] AQUI.
Veja a resenha de Godsgrave [livro #2] AQUI.
*Contém spoilers dos livros anteriores.
**Este livro contém linguagem imprópria, cenas de sexo e violência. Não indicado para menores de 16 anos.
As Crônicas da Quasinoite é uma das minhas trilogias favoritas. Para ler o último volume, decidi reler os dois primeiros para relembrar toda a história. Eu estava contando os dias para ler o desfecho da trilogia e quando enfim pude ler, devorei em quatro dias. O motivo de eu ter lido 700 páginas em pouquíssimos dias é porque a leitura é realmente viciante e eu estava ávida para conhecer o desfecho.
Entretanto devorar o livro não fez ele ser uma leitura boa para mim. Inicialmente ele foi muito revelador. O narrador do livro é finalmente desvendado e isso me deixou de queixo caído. Para mim, esse momento foi um dos melhores tanto pela revelação, quanto pelo contexto em que tudo foi desenvolvido.
"Mas este mundo é governado pelos homens, e não pelas divindades."Essa revelação inicial elevou minhas expectativas - que já estavam altas - para um nível ainda maior. Havia inúmeras questões a serem resolvidas no livro. Listando mas mais urgentes temos: Tric ter aparecido no final de Godsgrave; Mia ter raptado seu irmão; Scaeva ainda estar vivo; Mia ter que descobrir mais sobre suas raízes de sombria.
Os livros inicialmente tinham um objetivo de acompanhar uma adolescente em busca de vingança. Acontece que em Darkdawn, Mia parece ser prometida a um destino ainda maior. Isso ofusca bastante a ideia inicial de que temos uma protagonista diferente. Antes ela era movida apenas por sua vingança e agora sua vingança parece ser interrompida pelos mistérios acerca de sua natureza.
O livro tem uma lógica que segue até a metade. Após isso, infelizmente o autor inseriu diversos elementos que podemos considerar desnecessários porque não contribuiu em nada com a história. Algumas cenas foram alongadas demais, outras foram colocadas com o intuito de ser apenas mais uma aventura na jornada de Mia.
"Sou a guerra que você é incapaz de vencer."Mas o que queríamos era que Mia seguisse seu objetivo e enfrentasse seu destino para enfim concluir sua vingança. O que a motivou ao longo dos livros anteriores aparentemente foram esquecidos aqui por cenas acrescentadas para aparentemente nenhum motivo em especial.
Tric e Ash são personagens que se rodearam bastante em busca de deixar claro seu poder sobre Mia. Isso acabou com toda a boa impressão que eu já tinha sobre Ash (e já não era muita). Quanto ao Tric, essas brigas territoriais tiraram todo o efeito sombrio que havia sobre ele quando o encontramos no final de Godsgrave.
"O amor quase sempre enferruja e vira ódio ao ser regado pelo desprezo."Eu realmente esperava encontrar uma explicação muito boa para a volta do Tric, mas me decepcionei bastante quanto ao motivo. As atenções de Mia se desviam constantemente de sua vingança inicial. E mesmo que isso tenha sido proposital, que Mia tinha um destino muito maior que isso, o leitor foi acostumado com a ideia de Mia ser uma personagem que ascendeu por mérito próprio e qualquer coisa que desfaça isso nos dá uma impressão terrivelmente errada dela.
Houve várias partes ótimas, como a revelação do narrador e o desenvolvimento da primeira parte do livro. Mas depois de um certo ponto eu não sabia mais o que estava lendo. Fiquei realmente confusa perante a explicação final.
"Às vezes o passado não quer morrer. Às vezes você tem que matá-lo."E se o objetivo era me fazer entender toda a jornada da Mia com a explicação final, infelizmente não deu. Também esperamos que aconteça algo concreto a respeito do destino final de Mia, mas isso também não atingiu minhas expectativas. O autor acabou dando voltas e explicando teorias que os leitores não estavam cientes, então a impressão que tive foi que Darkdawn seguiu um tipo de enredo bem diferente do prometido em suas duas obras anteriores.
A minha decepção com esse livro não anula o fato de eu gostar e favoritar os dois livros anteriores. Vou continuar gostando deles e indicando. Porém minha opinião é sincera quando digo que o desfecho foi bem diferente do que eu esperava. A experiência pode ser diferente para outras pessoas e eu não tiro sua razão disso. Esta é apenas minha opinião pessoal.
A obra conta com um mapa novo que contribui bastante para o desfecho. É uma das coisas que mais admiro, o capricho dos mapas é impecável. A editora também deu uma melhorada na qualidade da capa e das folhas, porém continuou preservando a cor branca delas, o que rende uma dor de cabeça daquelas. Já que houve melhorias, tinha esperanças de que as cores das folhas poderiam ser diferente.
ADQUIRA OS LIVROS NA AMAZON:
Puxa, sabia que acabei de ler uma resenha sobre esse mesmo livro... e era também de decepção? Pelo visto o autor se perdeu mesmo no meio do caminho e infelizmente não foi tudo aquilo que o público esperava... =/ Uma pena mesmo.
ResponderExcluirMundinho da Hanna
Pinterest | Instagram | Skoob
Infelizmente. Encontrei outras pessoas que tiveram a mesma opinião que eu, então não me senti tão só.
ExcluirOi, Leyanne tudo bem? Vejo que este último livro não lhe agradou tanto, muito embora ao meu ver este livro 3 é um ótimo livro de encerramento desta trilogia, devo concordar com você que ele ficou bem abaixo dos volumes anteriores. De todo modo diferente de você eu não achei este último livro tão decepcionante ao ponto de me causar surpresa. É interessantíssimo como um mesmo livro pode causar diferentes reações nos leitores, essa é a parte que mais me fascina na literatura. Amei sua resenha, pois você escreveu o que sentiu ao ler a obra sem ser incoerente. O que para muitos é um tanto difícil de se fazer, visto que, normalmente quando uma pessoa não gosta tanto de um livro, a mesma geralmente só enxerga os defeitos contidos nele, esquecendo os pontos positivos. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oi Leyanne,
ResponderExcluirAcabei de ler a resenha da Sil do blog Prefácil e fico em cima do muro... Não sei se arrisco a leitura ou não. Vejo todos se decepcionando com esse final...
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Olá, Leyanne.
ResponderExcluirA nossa opinião sobre o livro foi bem parecida. É uma pena porque tinha tudo para ser uma trilogia perfeita. Mas ele resolveu inventar um triangulo amoroso onde não cabia e mudou completamente o rumo da história nesse terceiro livro.
Prefácio
Oiii Leyanne
ResponderExcluirJá vi algumas se livro justamente por ele ter saido do contexto dos livros anteiores e o autor ter colocado essas novas teorias, como se quisesse reformular detalhes que os leitores esperavam que fossem mantidos. Eu li o primeiro e tb favoritei, achei bacana e incrivel esse universo criado e esses personagens fora do padrão, mas acabei desanimando em dar continuidade justamente por causa das muitas criticas sobre esse desfecho final do terceiro.
Beijos, Ivy
www.derepentenoultimolivro.com
Olá,
ResponderExcluirEssa série anda bem indicada né, não só pela blogosfera, mas também pelo skoob vejo vários colegas elogiando.
Meu lado escorpiano ama essa questão da vingança, então estou louca pra conhecer e amar também.
até mais,
Canto Cultzíneo
Oi Leyanne, tudo bem?
ResponderExcluirAs resenhas que li sobre o primeiro e segundo livro da série me fizeram colocar até no Skoob, pra não perder o nome de vista. Que pena que o desfecho decepcionou. Me senti assim, como você descreveu, lendo A Esperança, da Suzanne Collins. Não invalida tudo de bom que a trilogia traz, mas deixa um gostinho amargo, né?
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi, flor!!
ResponderExcluirNunca li nenhum deles, acredita? Nem com toda fama...
Cheguei a colocar o primeiro na lista, mas ainda não me bateu aquela vontade de comprar.
Uma pena esse não ter superado suas expectativas!!
Beijinhos 😗
Thay - Sankas Books
Apesar da sua decepção com o final, eu fiquei curiosa com essa trilogia. Bem quero dar uma chance!
ResponderExcluirBeijo.
Cores do Vício
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu adorei esse final da saga, adorei do inicio ao fim, achei bem logico as explicações, achei o jeito que o autor desenrolou a historia perfeito, a Mia sempre foi algo alem da vigança
ResponderExcluirEu achei essa trilogia muito boa, uma das melhores que já li. Porém, a conclusão também me decepcionou um pouco. Parece que nesse último o romance foi bem mais destacado que nos anteriores, o que na minha opinião tira um pouco o ar de assassina sanguinaria da Mia. Não entendi muito bem o por quê do autor resolver trazer o Tric de volta apenas para ser rejeitado e de certa forma colocado de escanteio. A Ash eu nunca gostei mesmo dês do primeiro livro e mesmo nessa conclusão ela tendo se "redimido" do que fez e se arrependido, ainda não consigo gostar dela kkkkkk fora isso a trilogia é sensacional
ResponderExcluirContinuo adorando a trilogia, mas apesar disso esses tópicos que você mencionou foram exatamente o que me irritou nesse volume kkkkkk.
Excluir