[RESENHA] O Mal Nosso de Cada Dia
Olá Leitores!
Páginas: 304 | Autor: Donald Ray Pollock | Editora: Darkside | Ano: 2020 | Gênero: Suspense | Tradução: Paulo Raviere | Classificação indicativa: +16
O enredo deste livro me apresentou mil ideias sobre o que esperar da história, mas não entrei preparada para me deparar com um relato tão duro. O Mal Nosso de Cada Dia é uma leitura com conteúdo adulto, com uma linguagem crua que poderá afetar o leitor de diversas maneiras.
Vários personagens são aposentados na trama e cada um tem um destaque. O que maior recebe notoriedade é Arvin, que acompanhamos sua história na medida que cresce. O cenário é uma América decadente e por volta do fim da Segunda Guerra Mundial em uma cidadezinha pequena.
Os personagens são conflituosos e por mais que tenhamos acesso a suas pespectiva de narração, cada um possui crueldade e dureza como características. Esses adjetivos lhes são atribuídos pela forma como agem e pelo que se tornaram.
O que estou falando é que no final das contas todo mundo termina sofrendo.
A vida não foi fácil, a época é marcada pela guerra, assim como o conjunto de preconceitos que ela carrega. Consequentemente, os personagens são moldados em volta disso. A ligação entre essas vidas não é clara no início, então entramos na história e a surpresa sobre o que esperar é garantida, enquanto a leitura nos faz ansiar pelo clímax da história. O ritmo da leitura é lento, mas com um conteúdo chocante.
Aqui, é um relato claro de como a maldade humana pode assumir várias formas. Vemos desde racismo a abusos e não são relatos fáceis, apesar de serem descritos de maneira natural. Claro que isso pode ter feito parte da realidade de uma época, mas ainda sim é algo pesado de assimilar.
O fanatismo religioso também é uma pauta importante, andando lado a lado com a hipocrisia e a maldade. Vidas tocadas por pessoas assim e nenhuma saindo ilesas.
Acabei levando vários dias para finalizar a leitura por querer aproveitar mais dela. Terminei este livro já imaginando como seria o final, mas não me decepcionei por já haver uma antecipação na leitura para este momento. O livro pode ter uma fluidez melhor ainda por possuir capítulos curtos.
Após a leitura, todo o conjunto de informações me deixou pensando sobre tudo que absorvi. A escrita simples e despretensiosa foram um dos pontos que mais gostei, como também por ser um livro com um impacto enorme. Agora já estou ansiosa para ver a adaptação.
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Oi, Leyanne como vai? O título do livro por si só já é impactante. Posso imaginar o quão prazerosa é a leitura. Ótima resenha. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oiii Leyanne
ResponderExcluirTer capitulos curtos ajuda bastante, pra mim a leitura tb fica bem mais fluída. Ainda quero ler esse livro, acho que vou gostar. Amei essas fotos com a caveira, ficaram ótimas.
Beijos, Ivy
www.derepentenoultimolivro.com
Oi Leyanne,
ResponderExcluirHoje, vou deixar a dica passar pois não é uma obra que chame minha atenção.
Eu passo bem longe de terror, sou medrosa demais, rs.
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Ola,
ResponderExcluirEu achei a premissa interessante, cheia de elementos que adoro ler. Mas irei conhecer pela adaptação primeiro certamente.
até mais,
Canto Cultzíneo
Às vezes, ler mais devagar acaba sendo melhor para digerir o livro, mesmo que ele seja previsível... Que bom que a leitura te foi agradável. Eu nem conhecia ele, mas já vai ter adaptação? Caramba! kkk
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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Oi Leyanne,
ResponderExcluirConfesso que não é meu estilo de leitura, por isso vou deixar passar.
Mas gostei de conhecer mais do livro.
Bjs e uma ótima noite!
Diário dos Livros
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A leitura parece bem envolvente e daquele tipo que agrega várias coisas, mas não é um meu gênero literário que me chama atenção, mas quem sabe eu possa dar uma chance no futuro, né? Mas não deixa de ser uma boa recomendação. Beijocas!
ResponderExcluirhttps://resenhabookshouse.blogspot.com/?m=1
Oi Leyanne, tudo bem?
ResponderExcluirGosto desse tipo de livro, mas fiquei em dúvida sobre a história em si: é daquelas que têm vários narradores e o livro acompanha o dia a dia deles?
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas