3 Motivos para ler O Restaurador de Rostos

Olá, leitores!

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Devido a temática e a forma como a narrativa é feita, O Restaurador de Rostos me agradou muito. Muito se comenta sobre guerras, mas poucos falam sobre as vidas que estão envolvidas nos conflitos e todo o impacto da guerra em suas realidades. Por conta dessa abordagem e discussão, resolvi trazer alguns motivos para outros leitores conhecerem a obra.

O IMPACTO QUE NÃO COSTUMA SER VISTO

Como falei anteriormente, o foco em obras de guerra, tanto cinematográficas quanto literárias, costumam ser os conflitos em si, as razões por trás e política. Todavia, às vezes podemos acabar esquecendo que milhares de pessoas são impactadas diretamente durante tais disputas. Seja devido à localidade quanto ao fato de estarem bem no meio da guerra, sendo um dos soldados. 

Muitos saem da guerra trazendo consigo traumas não apenas psicológicos como também físicos. Vários soldados acabam desfigurados e ao voltarem para casa, acabavam por ser vistos de forma negativa pelas pessoas, já que naquela época, cicatrizes e marcas similares que carregavam eram muitas vezes associadas a doenças ou castigos. Tendo isso em mente, muito do livro fala sobre os impactos psicológicos dos conflitos nos combatentes ao retornarem para casa com seus corpos desfigurados e toda a hostilidade que enfrentam.

HAROLD GILLIES

Ao testemunhar as condições de alguns ex-combatentes, o doutor Gillies abriu uma ala especial em um hospital militar de Cambridge com a esperança de ser capaz de ajudar ao menos um pouco esses pacientes, de diminuir esse sofrimento que impactava também as suas vidas pessoais, já que muitos perdiam suas companheiras ao voltarem para casa.

Responsável por criar muitas técnicas que são usadas em salas de cirurgia até os dias de hoje, Gillies é um dos pais da cirurgia plástica. Todo o seu esforço não foi solo, já que muitos artistas — como pintores e desenhistas —, também ajudaram seu trabalho durante o processo de restauração.

TEMA SENSÍVEL DE LEITURA FÁCIL

Por mais que o tema abordado seja sensível, falando sobre guerra, mortes, traumas físicos e psicológicos, a narrativa é bastante simples e fácil de entender, o que é ótimo. Mas se você não gosta de assuntos médicos beeeeem detalhados ou até mesmo "nojentos", talvez seja melhor deixar para lá. Sem contar que até mesmo leigos como eu, conseguem aproveitar bastante do livro e de seu conteúdo sem dificuldades de compreensão.

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