Livros de true crime para começar a ler o gênero
Olá, leitores!
True Crime é um gênero de não-ficção que fala sobre crimes reais. O gênero está bastante popularizado, e recomendo se você também gosta de conhecer estudos sobre criminosos para tentar decifrar o que se passa em suas mentes. Alguns livros falam sobre casos separados, dando ênfase maior no que está em destaque, e essas são leituras com maiores detalhes, e com possibilidade de causar maior choque pelos relatos. Para quem está começando a ler o gênero, recomendo iniciar por leituras que te dão um panorama geral do assunto, com explicações rápidas de termos, casos, diferenças entre um e outro, etc. Assim, você terá mais conhecimento do que esperar, e já saberá alguns nomes do que procurar quando quiser ler algum caso específico. Aqui estão algumas leituras que gostei e recomendo por trazerem os aspectos que destaquei.
MODUS OPERANDI: GUIA DE TRUE CRIME
Um livro nacional das autoras do Podcast de mesmo nome, com conteúdo também voltado para true crime. Inclusive, recomendo o livro se você é fã ou não do trabalho delas, tanto para conhecer quanto para complementar o que já conhece. O livro tem bastante conteúdo introdutório e sai da área estadunidense, dando explicações e contextos dentro do Brasil.
Resenha AQUI.
Compre AQUI.
Sinopse:
O true crime ― filmes, séries e livros que exploram a motivação e o desenrolar de crimes reais ― é um dos gêneros mais consumidos no Brasil e no mundo atualmente. Aqui, um sinônimo de true crime é o podcast Modus Operandi, de Carol Moreira e Mabê Bonafé, que nasceu em janeiro de 2020 e angariou uma audiência gigantesca. Agora, as duas trazem para o papel toda a experiência que acumularam em mais de cem episódios em um livro definitivo para quem quer saber tudo desse universo que conquista cada vez mais fãs. Em Modus Operandi: Guia de true crime, as autoras abordam as principais bases do gênero de maneira simples, objetiva e bem-humorada. Entre capítulos sobre sistema de justiça, polícia, investigação, casos arquivados, serial killers e outros, a dupla descreve dezenas de crimes que impactaram o Brasil e o mundo, conta a história de assassinos em série e traz diversas curiosidades e fontes para quem quer saber mais sobre o assunto. Com um visual atraente e um projeto gráfico diversificado ao longo de 400 páginas, Modus Operandi está pronto para repetir nas livrarias o sucesso estrondoso do podcast.
CRUEL: ÍNDICE DA MALDADE
Os autores classificam criminosos em um índice, considerando o nível de "mal" em cada caso. É um livro bastante atualizado, que cita serial killers, dentre outros tipos de criminosos. É fácil de entender e um livro bem completo. Além disso, tem conteúdo sobre o que é considerado o novo "mal" da atualidade.
Motivos para ler AQUI.
Compre AQUI.
Sinopse:
Em 2013, a DarkSide® Books pavimentou o mercado true crime no Brasil ao lado de pesquisadores, investigadores, psiquiatras, médicos-legistas e promotores com a criação da marca Crime Scene®, dedicada ao estudo profundo e científico de crimes reais. O primeiro livro publicado na marca foi o best-seller Serial Killers: Anatomia do Mal, de Harold Schechter, o dossiê definitivo sobre os assassinos em série. Em 2023, ano em que a marca completa 10 anos, apresentamos Cruel: Índice da Maldade, o complemento perfeito ao livro inaugural da marca. Nessa obra, os criminólogos e pesquisadores da violência e suas manifestações dentro da psicopatologia Michael H. Stone e Gary Brucato apresentam informações estarrecedoras dentro de seu método de classificação batizado como Índice da Maldade, uma hierarquia ― constituída por 22 Padrões ― criada com o intuito de auxiliar a classificação de crimes violentos. Neles, os autores examinam os fatores biológicos e psiquiátricos por trás dos assassinatos em série, estupros em série, torturas, assassinatos em massa e outras formas de violência. Cada um dos padrões é ricamente categorizado e elucidado ao longo da obra, com exemplos de histórias de crimes reais e argumentos psicológicos e forenses que ajudam na classificação dos perpetradores em cada um dos níveis propostos pelos autores. Eles abordam desde casos pouco conhecidos, até mesmo as histórias dos psicopatas mais infames das últimas décadas, entre eles Charles Manson, Ed Gein, Gary Heidnik, Zodíaco, e, inclusive, o controverso caso brasileiro do goleiro Bruno. Um dos pontos que aproxima o leitor da brutalidade dos relatos é que Stone e Brucato tiveram contato direto com boa parte desses criminosos, construindo, assim, descrições vívidas que se tornam documentos assustadores a respeito dos crimes cometidos. Ao mesmo tempo, essa aproximação nos ajuda a compreender melhor o funcionamento mental dos diversos padrões de criminosos, desde assassinatos em legítima defesa, até assassinatos em série cometidos por indivíduos com características psicopatas. Parte das ideias presentes em Cruel: Índice da Maldade também foram exibidas na inovadora série Most Evil, do Discovery Channel, e apresentada pelo próprio professor Stone. Além de aprofundar os 22 Padrões do Índice, Cruel: Índice da Maldade também apresenta evidências de que, a partir de um certo período cultural da sociedade norte-americana na década de 1960, surgiram alguns tipos de crimes violentos que nas décadas anteriores jamais ou muito raramente haviam sido mapeados pela polícia e pela escola forense, além de receber uma voraz atenção midiática de jornais, tabloides e noticiários de TV. Com isso, os autores são persuasivos ao afirmar que compreender a origem do “Mal” é uma parte importante e necessária de toda boa investigação. Stone e Brucato também refletem sobre os efeitos das novas tecnologias e os fatores sociológicos, culturais e históricos que desde a década de 1960 podem ter contribuído diretamente com um novo ciclo, o surgimento daquilo que eles denominam “novo mal”. Baseando-se em sua extensa experiência clínica, inúmeras entrevistas e em laudos médicos e todos os tipos de documentos produzidos por esses infames assassinos e torturadores, esses especialistas nos oferecem muitos insights sobre a lógica que impulsiona a origem do comportamento criminoso. Os pesquisadores Michael H. Stone e Gary Brucato confessam sentir uma enorme esperança no desenvolvimento e na união de várias áreas da medicina com a tecnologia, acreditando que não devemos apenas evitar e confrontar a violência, mas sim identificar traumas e condições mentais entre os seres humanos para que não existam vítimas nos dois lados dessa história.
MINDHUNTER
O autor foi pioneiro em conseguir traçar perfis de serial killers estudando-os cara a cara. O livro fala sobre o comecinho da carreira de John Douglas, constantemente citado em diversos livros do gênero, ainda relata os erros e acertos ao longo do caminho. Sem dúvida, foi o estudo da unidade de Quantico que fez total diferença na captura de diversos criminosos.
Resenha AQUI.
Compre AQUI.
Sinopse:
Em detalhes assustadores, Mindhunter mostra os bastidores de alguns dos casos mais terríveis, fascinantes e desafiadores do FBI. Durante as mais de duas décadas em que atuou no FBI, o agente especial John Douglas tornou-se uma figura lendária. Em uma época em que a expressão serial killer, assassino em série, nem existia, Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos homicidas de nosso tempo. Como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein. Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos. Com a força de um thriller, ainda que terrivelmente verdadeiro, Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados assassinos em série que ele perseguiu. A história de Douglas serviu de inspiração para a série homônima da Netflix, que conta com a direção de David Fincher (Garota Exemplar e Clube da Luta) e Jonathan Groff, Holt McCallany e Anna Torv.
OSSOS DO OFÍCIO
A autora é uma antropóloga forense, e o livro fornece relatos de seu trabalho. É incrível e totalmente novo como os ossos podem nos contar histórias e ajudar de forma primordial na reconstrução de crimes. A autora aprofunda em como conseguiu chegar a suspeitos de crimes pelo menor dos fragmentos de ossos possíveis.
Resenha AQUI.
Compre AQUI.
Sinopse:
Os enigmas da investigação forense finalmente revelados em carne e osso Até podemos ignorar a morte, mas nunca poderemos evitá-la. Por mais que façamos várias tentativas de não pensar muito a respeito, ela é a nossa única certeza. Vida e morte, opostos que se encontram e que tornam a existência um fenômeno verdadeiramente misterioso. Para Sue Black, uma das principais anatomistas e antropólogas forenses do mundo, a morte é parte de sua profissão. Mas, muito além disso, um objeto de reflexão sobre a vida, uma forma diferente de olhar para o mundo e para os acontecimentos. Através do seu olhar, a morte ganha uma face interessante, curiosa e, até mesmo, gentil. Ossos do Ofício é o novo lançamento Crime Scene®, da DarkSide® Books, marca que busca trazer a leitoras e leitores a experiência de ser um investigador. Nessa obra, um verdadeiro mergulho no mundo da investigação forense, Sue Black nos conduz em um universo de esqueletos, mesas geladas de necrotérios, crimes misteriosos, pesquisas e viagens ao redor do mundo em busca de informações para a solução dos mais diversos e misteriosos casos. A rotina e as investigações realizadas pela antropóloga forense servem de escopo para um dos livros mais interessantes do gênero. Sue Black presenteia seus leitores com uma narrativa envolvente, percorrendo o caminho do esqueleto humano enquanto relaciona os conjuntos de ossos aos diversos casos que já vivenciou ao longo da carreira. Histórias fortes, tristes, por vezes até bastante pessoais, em relatos repletos de conhecimento da área e de amor pela profissão. Ossos do Ofício é uma obra essencial para os darksiders que desejam se aventurar pelo mundo das ciências forenses, onde poderão descobrir informações valiosas de uma das maiores profissionais da área que, além de tudo, ensinará que muito mais do que temida, a morte deve ser respeitada.
H. H. HOLMES, MALIGNO
O livro fala sobre um serial killer do século XIX, da cidade de Chicago. Na época, não havia conhecimentos específicos sobre como categorizar um serial killer, ou avanço tecnológico para identificar suspeitos, portanto o livro detalha essa dificuldade e como o criminoso agiu ao longo das décadas, além de dar um retrato incrível do século.
Resenha AQUI.
Compre AQUI.
Sinopse:
Os assassinos em série não são uma invenção do século XX. Na segunda metade do século XIX, um homem aterrorizou os Estados Unidos e pode ter sido responsável por centenas de mortes. Se trata de Herman Webster Mudgett, mais conhecido pelo nome de dr. Henry Howard Holmes. Em H. H. Holmes: Maligno – O assassino da cidade branca, Harold Schechter, escritor norte-americano de True Crime e especializado no estudo de assassinos em série, constrói um cuidadoso perfil do homem que, à época, foi considerado o mais pérfido dos Estados Unidos. Para angariar dinheiro e poder, e dar vazão a seus diversos golpes e truques, o ambicioso Holmes pavimentou uma trilha de horror com inúmeras vítimas, de crianças a idosos. Holmes confessou 27 assassinatos, mas muitos mais podem estar em sua conta. Ele construiu um hotel para a Feira Mundial de Chicago, evento criado para celebrar os quatrocentos anos da chegada de Colombo à América. A edificação era um labirinto de portas e alçapões, com armadilhas em diversos cômodos. Neste local, presume-se que Holmes pode ter matado um número muito grande de pessoas que iam à cidade para o evento. A crueldade calculada de construir um hotel infernal com mais de cem quartos para matar já seria suficiente para garantir o lugar de Holmes na história do crime, mas ainda há uma série de golpes, esquemas, múltiplos casamentos e mais assassinatos a sangue frio. Schechter também aborda como a história de Holmes repercutiu na imprensa do mundo todo; quando seus crimes vieram à tona, não se falava de outra coisa, sobretudo nos EUA. Com o crescimento da fama e da exposição do assassino, muito se conjecturou sobre sua figura, e crimes que não cometeu foram atribuídos a ele. Em H. H. Holmes: Maligno – O assassino da cidade branca, Schechter junta as evidências para reconstruir a história desse infame criminoso, sem deixar de explorar as demais narrativas sobre ele. Os leitores da DarkSide® Books que gostam de entender o mundo como ele é com os livros da marca Crime Scene encontram no livro de Harold Schechter um panorama do primeiro grande vilão norte-americano. Os crimes hediondos e absurdos de H. H. Holmes são tão abomináveis que ressoam até hoje e são capazes de fazer tremer.
__
E você, gosta doo gênero? Já conhece algum dos livros?
Oi! Nunca li nada do gênero, mas destes mostrados, eu fiquei com vontade de conferir H.H Holmes e Mindhunter. Bjos!!
ResponderExcluirMoonlight Books
são ótimos livros para quem está começando
ExcluirOi, Leyanne! Como vai? Particularmente gosto bastante do gênero, mas ainda não tive oportunidade de ler estes aí. Parecem ótimos, né? Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
espero que tenha a oportunidade de ler eles.
ExcluirEu gosto muito de ouvir o podcast Modus Operandi, mas não sei se teria ânimo para ler um livro sobre true crimes.
ResponderExcluirMas Mundhunter parece ser muito interessante.
que legal. Às vezes um formato funciona com a gente e outros não, mas espero que dê uma chance aos títulos que gostou.
Excluir