Curiosidades sobre Bruxa Solitária
Olá, leitores!
Para o praticante de bruxaria, principalmente aquele que gosta de trabalhar de forma solitária, provavelmente já ouviu falar no clássico da autora Rae Beth. Responsável por alguns clássicos da literatura mágica, ela foi (e ainda é) uma figura essencial na estante dos aprendizes, principalmente nos anos noventa. Por mais que para alguns, o tema aqui possa ser mais do mesmo, já que é bastante introdutório, admito que de todos os que li, esse ficou bem marcado na minha memória, o que me fez compreender a razão dele ser considerado um clássico do gênero. Por isso, trouxe algumas curiosidades sobre a obra e sua autora.
RAE BETH
A autora se tornou uma bruxa autoiniciada lá no final dos anos 1970, tendo se aproximado mais da magia ao perceber a conexão da Deusa com o feminino e o poder da mulher. Apesar disso, ela sempre deixou claro que a magia não é mais feminina ou o oposto das demais religiões que possuem uma figura masculina principal, para ela, a magia é ambos, sendo cada parte do todo algo essencial para o equilíbrio.
Tradicionalmente, dizemos que a Deusa é a "primeira entre iguais". Isso porque as raízes da bruxaria estão nas primeiras manifestações do paganismo, que eram matriarcais.
NARRATIVA
Cada capítulo da obra é literalmente uma carta. Essa narrativa epistolar é um compilado de cartas da autora para Tessa e Glyn, onde ela explica sobre as artes mágicas, solstícios e equinócios, o Deus e a Deusa mágicos e espiritualidade e as tradições mágicas através do tempo. Tudo é escrito de forma bem pessoal, por se tratar de cartas dela com aprendizes, então é algo diferente com um toque acolhedor e poético, como uma professora amorosa para com seus alunos, dando aquela sensação de conversa tranquila regada a um chá tranquilo no fim da tarde.
PRIMEIRA E SEGUNDA PARTE
A obra é dividida em duas partes, onde a primeira é algo mais teórico, com explicações e informações necessárias para se iniciar e conhecer melhor a bruxaria e a segunda, com algumas práticas e meditações. Apesar de ser bem completo, a própria autora deixa claro que é preciso sempre buscar conhecimento além do que ela diz, já que a sua intenção ao escrever as cartas era passar o básico a Tessa e Glyn para que ambos pudessem descobrir quais temas os interessava mais para buscarem aprofundar seus estudos.
É PRECISO TER VONTADE DE APRENDER
Uma das coisas que sempre gostei na prática e que vi muito aqui, foi que por não ter regras e obrigações fixas, a bruxaria se torna algo bastante versátil e que exige do aprendiz a curiosidade e o desejo de conhecer e aprender necessários para buscar o conhecimentos. Não é simplesmente pedir e esperar que o universo transforme a sua vida por completo. Tudo é uma troca de energia, é preciso esforço e vontade para tudo. Rae Beth logo no início diz que a partir do momento que seus aprendizes demonstrassem falta de interesse ou vontade de aprender sobre o assunto, ela lhes desejava coisas boas na vida e pararia de lhes escrever, já que não forçaria algo a ninguém. Tudo sempre parte primeiramente de nós mesmos.
UM COVEN NÃO É ALGO ESSENCIAL EM SUA JORNADA MÁGICA
Acredito que uma das maiores razões de eu ter me interessado pela leitura do livro foi pelo seu título. Como já disse em alguns dos vários posts que já trouxe por aqui, cresci em uma família religiosa, até mesmo estudei em escolas de padres, então fui uma bruxa no armário de vassouras por muitos anos. Por conta disso, quando comecei meus estudos, tudo foi feito de forma bem solitária e no começo isso me deixou bem chateada, já que na minha mentalidade iniciante, era necessário fazer parte de um coven (grupo de bruxos e/ou bruxas que se encontram periodicamente para praticarem magia e estudos juntos) para ser realmente uma bruxa. Aprendi muito com os ensinamentos da autora, que foi essencial para a minha jornada mágica.
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O que achou das curiosidades?
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Infelizmente existe muito preconceito, mas fico contente que tenha gostado.
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