Trechos de Inverno da Alma

Olá, leitores!

Páginas: 240 | Autora: Katherine May | Editora: DarksideBooks | Ano: 2023 | Tradução: Monique D'Orazio | Gênero: Não-Ficção | Classificação Indicativa: +14

Inverno da Alma é um livro reflexivo, que utiliza de uma do inverno como uma metáfora para os tempos difíceis que passamos, precisando "hibernar" para nos reorganizar sem permitir que nossos invernos nos congelem.

Por ser um livro bem profundo, o meu ficou repleto de grifos durante a leitura, então resolvi trazer os meus trechos favoritos para vocês.

Todo mundo inverna em um momento ou outro; algumas pessoas invernam repetidamente. Invernar é passar uma temporada no frio. É um período de pousio na vida no qual a pessoa está isolada do mundo, sentindo-se rejeitada, marginalizada, impedida de prosseguir ou lançada no papel de uma forasteira. (...) Talvez você esteja em um período de transição e tenha caído temporariamente entre dois mundos. (...) Seja como for, invernar costuma ser involuntário, solitário e profundamente doloroso.

Gostamos de imaginar que é possível a vida ser um verão eterno e que fomos os únicos a falhar em conquistar isso por conta própria. Sonhamos com um habitat equatorial, para sempre perto do sol uma alta temporada interminável e imutável. Mas a vida não é assim.

O inverno não é a morte do ciclo de vida, mas sua provação.

Quando paramos de desejar que fosse verão, o inverno pode ser uma estação gloriosa.

Está é uma encruzilhada que todos conhecemos, um momento em que você precisa trocar de pele. Se o fizer, vai expor todas as terminações nervosas doloridas e se sentirá em carne viva, tanto que precisará cuidar de si por um tempo. Se não o fizer, essa pele vai endurecer ao seu retor. É uma das escolhas mais importantes que fará na vida.

O que você pode fazer quando já está fazendo tudo? O problema com "tudo" é que acaba tendo uma semelhança terrível com nada: apenas uma longa névoa de atividade frenética, despojada de todo significado.

Nós nos sentimos mais aquecidos por saber que está congelando lá fora.

Fantasmas fazem parte do terror do Halloween, mas nosso amor por histórias de fantasmas revela um desejo muito mais frágil: que não desapareçamos com tanta facilidade desta vida.

A felicidade é a maior habilidade que aprenderemos na vida. Não é uma parte de nós que deveria ser colocada em um canto escuro, o verdadeiro território dos deliberadamente ingênuos.

Observando o inverno e escutando de verdade as mensagens dele, aprendemos que o efeito costuma ser desproporcional à causa; que pequenos erros podem levar a grandes desastres; que a vida é muitas vezes injusta, mas continua acontecendo com ou sem nosso consentimento. Aprendemos a olhar com mais bondade para as crises das outras pessoas, porque muitas vezes elas são presságios de nosso próprio futuro.

Existem altos e baixos, mas, a partir de agora, o herói da história está trabalhando para encontrar uma solução. Mesmo a cada revés, ele avança.

Sou uma confusão fervilhante de incerteza, minha mente tão cheia de caminhos bifurcados que me preocupo que possa derramar. Quero ser tudo mas não sou nada.

Apesar da mensagem melancólica, a obra Inverno da Alma, o livro traz boas mensagens para lidarmos com os períodos difíceis que passamos. E vocês, como lidam com seus invernos?

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